terça-feira, 11 de março de 2008

Campanha quer alertar sobre lixo nas praias de Salvador

Por Bahia em Foco
Em 27/03/2008


O Centro de Pesquisa e Conservação dos Ecossistemas Aquáticos- BIOTA Aquática é uma ONG composta por Biólogos, Veterinários e estudantes de Biologia que promove estudos e ações voltados a conservação marinha e a melhoria da qualidade de vida de todos, sem exceção.

A Biota Aquática, atenta aos problemas gerados pelo lixo deixado nas praias, inicia mais um projeto de conscientização dos freqüentadores das praias da Barra, alertando todos sobre a necessidade de manter uma das principais área de lazer dos baianos limpa e saudável.

Durante os intervalos entre os shows solicitamos a colaboração de todos para ficarem atentos ao seu lixo, não esquecendo ele na praia. Ao final dos shows serão distribuídos sacos e luvas para aqueles que desejem colaborar com nossa campanha, que é sua também!

Um pouco mais de informações sobre o lixo...
O termo poluição deriva do latim “polluere”, que significa sujar, sendo a poluição marinha definida pela Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar como “a introdução, pelo homem, de substâncias no mar, sempre que a mesma provoque ou possa vir a provocar efeitos nocivos, tais como danos à vida marinha, riscos a saúde do homem, entrave às atividades marítimas, incluindo a pesca e as outras utilizações legítimas do mar, alteração da qualidade da água do mar, no que se refere a sua utilização, e deterioração dos locais de recreio”.

A poluição dos oceanos é um sério problema que cresce em todo o mundo. Estudos indicam que a utilização das praias é determinante na contaminação e sua utilização para fins de recreação pode ser uma significativa fonte de poluição das praias.

A balneabilidade das praias é determinada, principalmente, pelas condições microbiológicas das águas, mas é crescente a preocupação com sua contaminação pelo lixo e dejetos de animais, que colocam em risco a saúde da população e dos animais que habitam este ambiente

As águas das praias contaminadas pelo lixo podem representar um risco à saúde dos freqüentadores e a toda vida marinha. Crianças e idosos, ou pessoas com baixa resistência, são as mais suscetíveis a esta exposição. Peixes, tartarugas, aves e golfinhos morrem ao ingerirem acidentalmente o lixo.

O lixo produzido pelo homem é encontrado nos mares de todo mundo, sendo a maioria composta por plástico, que é praticamente indestrutível. No Porto da Barra, por exemplo, 75% do lixo deixado na praia é composto por embalagens plásticas, garrafas, canudos e copos. O maior problema desta poluição é que seus principais elementos são constituídos por plástico e metais que não são biodegradáveis. Por todos esses motivos, contamos com sua colaboração! Mais informações pelo e-mail buiabahia@gmail.com.

Pesca de botos será combatida na fronteira entre Brasil e Colômbia

Por Diário do Noderte
Em 11/03/2008

Apesar de ser proibida por lei federal desde 1987, a pesca de botos na Amazônia continua sendo praticada. De acordo com o Instituto Chico Mendes, na fronteira Brasil-Colômbia, a pesca desses animais foi intensificada nos últimos anos, o que caracteriza uma preocupante situação de caça predatória na região.


Para combater esse problema, nesta semana, um grupo formado por representantes do Instituto Chico Mendes, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), da Secretaria de Meio Ambiente do Amazonas e ainda de instituições ambientais colombianas dará início ao Plano de Ação Emergencial para Redução e Interrupção da Caça de Botos-da-Amazônia. O plano inclui uma série de atividades, a começar pela identificação e fiscalização das áreas críticas e pelas ações de educação ambiental na região.


De acordo com o analista ambiental do Instituto Chico Mendes, Paulo Flores, o problema se intensificou há pelo menos um ano, quando brasileiros descobriram que poderiam comercializar na Colômbia um peixe característico da Amazônia - a piracatinga - no lugar de um peixe muito apreciado na culinária do país vizinho e que já não era tão facilmente encontrado, o mandi.

Segundo Paulo, a carne do boto é utilizada por alguns pescadores como isca para as piracatingas. Isso acontece porque o boto é um animal grande, de carne gordurosa que demora um pouco mais para apodrecer.

"Como não há mais esse peixe em quantidade suficiente, começaram a incentivar a pesca da piracatinga na Amazônia, para comercializar o mandi por lá, já que eles têm o sabor parecido", explica.

Ainda segundo Paulo Flores, do Instituto Chico Mendes, a ação para combater a pesca do boto não pretende impedir a pesca da piracatinga. O objetivo é evitar que a carne do boto seja utilizada como isca para peixes.

Governo de SP antecipa fim das queimadas de canaviais para 2014

Por Ambiente Brasil
Em 11/03/2008

As queimadas nos canaviais do Estado de São Paulo terão de ser extintas até 2014. Nesta segunda-feira (14), o governo do Estado e representantes dos fornecedores do setor sucroalcooleiro assinaram o Protocolo Agroambiental que determina a antecipação do prazo. Pela lei em vigor atualmente, as queimadas tem de ser eliminadas até 2021.


No evento, que aconteceu no Palácio dos Bandeirantes, o secretário do Meio Ambiente, Francisco Graziano Neto, informou que as queimadas podem ser eliminadas até dois anos antes do fim desse prazo, ou seja, em 2012.


O protocolo faz parte do pacote com 21 Projetos Ambientais Estratégicos lançado pelo governo estadual em abril do ano passado.

Poluição globalizada atravessa o mundo

Da redação Inovação Tecnológica
Em 9/11/2004


Na música Reconvexo, Caetano Veloso afirma que é "o vento que lança a areia do Saara sobre os automóveis de Roma". Mas, em tempos de globalização, cientistas acabam de descobrir que esses grãos de areia podem se espalhar por quase todos o planeta, indo bem mais longe, até Toronto, no Canadá.

A pesquisa queria descobrir o que contribui para a poluição da cidade. Esperava-se encontrar as emissões dos escapamentos de automóveis, chaminés de fábricas e até estações de tratamento de esgoto. Mas os cientistas se surpreenderam quando se depararam com resíduos de um incêndio florestal em Quebec e com grãos de areia do Sahara.

A equipe do professor Greg Evans, da Universidade de Toronto, utilizou um sofisticado equipamento chamado espectrômetro de massa por ablação a laser (LAMS, na sigla em inglês). O ar do local onde se faz a medição é acelerado a altíssima velocidade no interior do aparelho, sendo obrigado a cruzar o caminho de dois feixes de raio laser.

Ao passar pelos laser, sensores calculam sua velocidade exata e informam ao equipamento quando acionar um terceiro laser, de alta potência, que vaporiza uma porção da partícula, enviando fragmentos ao longo de um "tubo de vôo". Moléculas mais leves levam menos tempo para viajar através do tubo, dando as pesquisadores a assinatura química da partícula.

O professor Evans afirma que, após ter sido construída uma biblioteca de partículas, a pesquisa poderá tornar possível a identificação de poluentes sem qualquer conhecimento de sua origem.
A pesquisa foi publicada no exemplar de Outubro do periódico Atmospheric Environment.

Projeto Ação Modelo incentiva agricultor a recuperar APPs

Em 10/03/2008
Por Suelene Gusmão da Assessoria do Ministerio do Meio Ambiente

Há seis meses, 31 proprietários rurais na região do Alto São Francisco, em Minas Gerais, vêm recebendo assistência técnica, capacitação e participando de projetos de sensibilização para que possam proceder a recuperação da cobertura vegetal nas APPs que estão localizadas em suas propriedades. A atividade faz parte do projeto Ação Modelo desenvolvido naquela região nos municípios de Arcos, Pains, Piumhi, Lagoa da Prata e Iguatama, resultante de parceria entre o Departamento de Florestas do Ministério do Meio Ambiente e da Universidade Federal de Lavras (UFLA). Além da recuperação das APPs, o envolvimento dos proprietários vai garantir a manutenção e monitoramento destas áreas e a divulgação e multiplicação das ações para novos interessados na recuperação de áreas degradadas.


Os proprietários rurais envolvidos no projeto Ação Modelo participaram de reuniões, seminários e palestras, que tiveram como objetivo o estreitamento das parcerias e a divulgação do projeto. Os agricultores selecionados receberam visitas da equipe do projeto e foi aplicado um questionário para averiguação da condição socioeconômica dos donos das áreas, das propriedades e a condição das Áreas de Preservação Permanente dos imóveis.


Com base nos levantamentos feitos na região e nas visitas de campo, os modelos de recuperação a serem implantados nestes municípios são: regeneração natural em áreas onde a vegetação nativa encontra-se em estágio inicial de sucessão, denominada pelos agricultores de "pasto sujo"; regeneração natural em áreas onde a vegetação nativa encontra-se suprimida com a área a ser recuperada ocupada por pastagem ou lavoura; plantio de enriquecimento florestal; plantio em área total com alta densidade de plantas e alta diversidade de espécies; plantio em área total com alta densidade de plantas e baixa diversidade de espécies; sistema agrofloresta e sistema de contenção de encostas de rios com uso de técnicas de bioengenharia e geotecnia.

terça-feira, 4 de março de 2008

TÉCNICOS DA CODESAV PARTICIPAM DE CURSOS PARA O CONTROLE DE MORCEGO HEMATÓFAGO


Uma equipe de profissionais pertencente à Comissão Executiva Permanente de Defesa Animal e Vegetal (CODESAV), órgão vinculado a Secretária de Estado da Produção Rural (SEPROR), participaram do curso de controle de morcego hematófago realizado no último dia 05, 06 e 07 no Parque do Mindu e receberam aulas práticas em campo na Fazenda Experimental da Universidade Federal do Amazonas (UFAM). E no estado de Tocantins, cidade de Palmas, houve o 3º curso sobre controle da raiva silvestre para técnicos agrícolas, reunindo toda a região norte. Participando do estado do amazonas 1 Médico Veterinário e 10 Técnicos Agrícolas representando as unidades locais do município de Altazes, Apuí, Humaitá, Manaus, Manicoré e Parintins no período de 10 a 14 de setembro.

O curso apresentado no 3º Festival do morcego nas dependências do Parque do Mindu, tratando a questão do controle dos ataques de morcego hematófago que tem o nome cientifico "Desmodus Rotundus" realizado na cidade. O curso teve como realizador o senhor Marcos Antônio dos Santos, presidente da Fundação Museu do Morcego.

Durante apresentação do curso o palestrante mais esperado pelos profissionais foi o pesquisador e doutor em ecologia da Universidade Estadual Paulista (Unesp), cidade de Botucatu, Wilson Uieda, que tratou da questão do controle de morcego hematófago na região norte. O pesquisador é um dos ecologistas mais reconhecidos no campo da ciência do nosso país.


No Parque do Mindu houve várias participações e, a maior parte dela foi à dos funcionários do Sistema Sepror. Além de apresentação de dança, música e teatro, os funcionários que estavam ali representando suas entidades, armaram tendas com atividades desenvolvidas em suas áreas de atuação profissional. A tenda do Sistema Sepror apresentou o programa de controle da raiva de herbívoro, atividade realizada pela Codesav.

O estado do Tocantins recebeu durante uma semana várias pessoas da região norte no curso ministrado para os técnicos agrícolas. Esse curso foi do Programa Nacional de Controle da Raiva dos Herbívoros (PNCRH), realizado pelo Pan-Americano de Febre Aftosa (PANAFTOSA) órgão internacional vinculado a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS).

De acordo com o Médico Veterinário da Codesav, Christian Barnadd, fala que a importância desses cursos realizados pelo apoio incondicional da OPAS, o que no seu ponto de vista, trouxe um grande incentivo e melhoria para o cuidado na produção rural e para o estado. "A finalidade da participação desses cursos feitos aqui em Manaus e Tocantins nos dar novas formas de melhorar o nosso papel profissional para a saúde animal." diz Christian.

O Estado do Amazonas tem se preocupado quanto ao controle de morcego hematófago que transmitem o vírus da raiva para o animal de campo e até mesmo para o ser humano.

Controle e cursos dos morcegos hematófagos

Em 2005 no estado do Pará houve foco de raiva transmitido pelo morcego hematófago para o ser humano. E, novembro de 2006 no município de Coari, cerca de 20 bovinos a óbito apresentando sinais da raiva, sendo que um animal foi coletado para amostra laboratorial, confirmando a suspeita da causa da morte desses bovinos.

Por esse motivo estarão sendo criadas cinco equipes para captura de morcegos. Cada equipe terá direito a "kits de captura" que incluem 75 itens e, um dos itens mais importantes é os receptores GPS. Estes kits está custando cerca de 3 mil reais financiados pelo PANAFTOSA.

Além da participação da Codesav nesse programa, a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS/AM), estará dando apoio a essas equipes.

No próximo dia 24 a 28, na capital do Rio de Janeiro, o Médico Veterinário da Codesav, Christian Barnadd, estará participando de um curso voltado especificamente para gerentes de programa da raiva dos herbívoros. "O objetivo desse curso é de unificar os procedimentos, os protocolos sobre as doenças graves que atingem a saúde animal. Além, da experiência e do conhecimento de idéias que todos os profissionais desse campo irão ter durante o curso." Conclui Christian.

Para o diretor presidente da CODESAV, Alexandre Araújo, comenta sobre o valor que tem as participações dos técnicos em cursos que tratam sobre as técnicas de captura de morcegos hematófagos ou outros cursos, que tratam das áreas de atuação no campo rural. "O poder que tem essa interação é a troca de experiências entre esses profissionais, pois através deles podemos ver a participação e a competência para atuação nas ações de defesa sanitária animal que crescem gradativamente. E, isso vem colaborar muito para diminuir a incidência dos nossos rebanhos, valorizando o patrimônio agropecuário do nosso estado." diz Araújo.

Os cursos realizados em Manaus, Tocantins e Rio de Janeiro se tornam importantes pela questão das informações e a formação passada para todos os participantes que atuam no setor primário. Assim dando possibilidades eficazes do controle a raiva dos herbívoros em nossa região.

CODESAV FAZ FISCALIZAÇÃO NA 34ª EXPOSIÇÃO AGROPECUÁRIA

A Comissão Executiva Permanente de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (CODESAV), iniciou ontem, 11, a fiscalização dos animais que irão participar da 34ª edição da Expoagro que acontece, no Parque de Exposições Angelino Beviláqua, dia 13 a 21 de outubro.

A fiscalização é feita todos os anos no período das exposições dos animais como bovinos, bubalinos, caprinos, eqüinos, ovinos e suínos. A fiscalização tem a finalidade de oferecer ao pecuarista a compra e venda de um animal sadio ao um outro criador pecuário.

A Guia de Trânsito Animal (GTA) é uma forma de garantir o controle da saúde do animal, entre os quais, quando se trata do bovino, o GTA está garantindo a aplicação da vacina feita no período da campanha da febre aftosa.

De acordo com o diretor-presidente da Codesav, Alexandre Araújo, fala da importância de ter o GTA, pois por meio do GTA se pode transporta o animal de uma localidade para outra. "O GTA é uma maneira de controlar a entrada e a saída desses animais em nosso estado. Evitando no futuro a migração de doenças que possam ser transmitidas aos animais sadios e prejudicando a criação dos pecuaristas." explica Alexandre.

O pecuarista que não estiver com o GTA não poderá participar este ano da 34ª Exposição Agropecuária. Só podem participar da exposição se o animal estiver com atestado negativo de brucelose, tuberculose e comprovante da vacina de aftosa em bovinos e bubalinos, doença que podem atingir a saúde humana.

Além dos bovinos e bubalinos que necessitam desse atestado, os eqüinos também precisam apresentar o atestado de mormo e Anemia Infecciosa Eqüina (AIE). E, o restante dos animais precisa do comprovante de sua origem